Uma surpresa no making of
“Durante o making of foi o momento que mais chorei.
O noivo não é muito expressivo com ações românticas, e nunca me escreveu algo ou fez algo manualmente, sendo que eu sou exatamente o oposto.
Mas, dessa vez, ele fez um álbum de fotos com textos da nossa história, com frases que sempre dizemos e minhas músicas favoritas, mostrando o quanto é atencioso.
Junto com balões, abajur, pingentes e colar sobre o filme Up altas aventuras, que sou apaixonada desde criança.
Fiz first look com meu pai e com minhas madrinhas.
Meu pai é muito sério e não demonstra muito os sentimentos, então foi incrível fazer com ele e vê-lo se emocionar, mesmo sem querer.
Com minhas madrinhas foi incrível também, consegui conversar um pouco com elas e expressar sentimentos de gratidão.”
A Família toda participou dos preparativos
“Incluímos nossa família em cada etapa do planejamento.
A mãe do Nilton, proprietária de um ateliê de doces finos, produziu os doces, bolos e lembrancinhas do casamento, com nossa participação próxima em todo o processo.
Enquanto eu cuidava das criações manuais, como convites, bordados e papelaria, o Nilton, junto com seu pai e irmão, se encarregava das questões estruturais da casa, que foi transformada em um verdadeiro salão de festas.
Essa união de esforços fez com que cada canto do casamento refletisse a nossa dedicação e amor.”
“A cerimônia toda eu fiquei muito emocionada, mas a entrada dos meus sobrinhos com as alianças foi algo que me tocou muito.
Aliás, tivemos também a honra de usar as alianças dos avós do Nilton, que carrega o nome do avô.
Em meio a 25 netos, o meu noivo foi o escolhido para herdar essas alianças, que simbolizam 60 anos de companheirismo.
Para tornar tudo ainda mais especial, o celebrante foi o tio do Nilton, reforçando o caráter familiar e íntimo da cerimônia.
O tio foi capaz de unir nossas duas crenças de forma emocionante, mesclando passagens bíblicas com sermões espíritas, reforçando as semelhanças entre as religiões e o respeito mútuo.”
Mix de culturas
“Embora tenhamos nos conhecidos em Petrópolis, eu sou baiana, e era muito importante para mim trazer elementos da minha cultura para o casamento.
A celebração, realizada em 27 de julho de 2024, contou com 240 convidados e uniu duas famílias grandes e diversas: uma baiana e outra petropolitana, com amigos vindos de Minas Gerais e São Paulo.
O evento foi repleto de toques culturais, com músicos que trouxeram o som nordestino do acordeom, folhetos em cordel contando a nossa história.
Além de uma fusão de comidas típicas da Bahia e do Rio de Janeiro.
A festa durou 7 horas e abriu com uma valsa ao som de um forró que representa nossa história: Eu te amo tanto, de Iguinho e Lulinha.
A pista de dança foi dominada pelo pagodão baiano, representando minha família, enquanto a família do Nilton trouxe o toque da MPB.
Todos os convidados viveram a festa intensamente.”